A vida é feita de pequenos nadas, assim começa um poema. São os pequenos nadas da vida que a constroem pouco a pouco. São eles que influenciam as nossas acções e que ditam as regras do simples facto de viver. São eles que, depois de agitados, depois de lhe ter sido dado movimento, dão origem às nossas memórias. Há que desculpar se eu hoje estou uma verdadeira filósofa. De vez em quando dá-me para isto, não fosse eu uma mulher das letras.
Quando alguém disser que não está a fazer nada, que avalie realmente as acções do momento. Apesar de não serem nada, são elas que vão ficar.